quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tecnologia da Informação e o Futuro

Há alguns anos, muitas empresas contavam apenas com um técnico em informática para resolver todos os seus problemas – essa era a demanda da época para centenas de pequenas e microempresas espalhadas pelo mundo. Grandes empresas ainda precisavam de um profissional um pouco mais qualificado mas que de qualquer forma era focado apenas na tecnologia, mais precisamente no hardware.

Hoje a demanda é outra. Apesar das facilidades que a tecnologia nos proporciona atualmente, é muito fácil perder o foco e investir em equipamentos já obsoletos ou superdimensionados. O mesmo se aplica a sistemas. É comum encontrar empresas que investiram tempo e dinheiro em um sistema que não atende às suas necessidades e que, portanto, gera diversos transtornos para os colaboradores e consequentemente para a própria empresa. De forma similar, também encontramos empresas que gastaram grandes somas em equipamentos que hoje estão subutilizados ou totalmente ultrapassados. Invariavelmente este problema vem da falta de conhecimento do negócio da empresa, lapsos na pesquisa com o pessoal que irá utilizar o sistema, pressa nos testes na entrega do produto e, muitas vezes, má fé por parte das empresas contratadas para a entrega do sistema/equipamentos. Este cenário tente a piorar cada vez mais nos dias futuros – novas tecnologias e o barateamento dos insumos, a proliferação de fábricas de software – tudo concorre para que as empresas não saibam exatamente aonde investir e quais recursos e equipamentos utilizar.

É exatamente no meio deste caos que surge a importante figura do analista de TI. O profissional desta área deve se primar pela observação – a ele caberá a tarefa de conhecer o negócio, a forma de trabalho e os objetivos da empresa de forma que possa, através de análise e estudo, sugerir quais soluções mais se adequarão às necessidades atuais e futuras da empresa. Seria algo como uma previsão do tempo para saber se seria mais adequado ir de guarda-chuva, capa e galocha ou simplesmente sair e aproveitar o sol. Mas da mesma forma, essa previsão não pode ser baseada em “achismos". O profissional deverá manter-se atualizado, conhecendo o que há de novo no mundo da informática mas também o que pode ser reutilizado, gerando economia de dinheiro e de materiais. Também deverá analisar o ambiente da empresa e, entre a visão do proprietário, a visão dos funcionários e a imagem que a empresa passa para os clientes, deverá abstrair a imagem real da empresa e propor soluções e tecnologias para que estas visões se concretizem de forma que todos saiam lucrando e, acima de tudo, satisfeitos.

Este profissional será, enfim, o intérprete entre os objetivos da empresa e as ferramentas disponíveis para alcançá-los. Tudo isto não vem de berço nem se ensina em faculdades – é preciso esforço e dedicação. É necessário observação e estudo. É imprescindível inteligência social e emocional. O resultado mais importante será conhecimento, reconhecimento e, consequentemente, lucro financeiro.

CavanhaMan

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